Síndrome de Cushing: causas, sintomas e tratamento
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- 18 de mar.
- 3 min de leitura
Atualizado: 23 de abr.

A síndrome de Cushing é um distúrbio endócrino causado pelo excesso do hormônio cortisol no organismo. Essa condição pode afetar a saúde de diversas maneiras, incluindo ganho de peso, hipertensão e fraqueza muscular. Neste artigo, explicamos as principais causas, sintomas e opções de tratamento da síndrome de Cushing.
O que é a síndrome de Cushing?
A síndrome de Cushing ocorre quando há uma produção excessiva de cortisol pelas glândulas suprarrenais ou pelo uso prolongado de corticosteroides. O cortisol é um hormônio essencial para o funcionamento do corpo, regulando o metabolismo, o sistema imunológico e a resposta ao estresse. No entanto, em excesso, pode causar uma série de complicações.
Principais causas da síndrome de Cushing
As principais causas da síndrome de Cushing incluem:
- Uso prolongado de corticosteroides: Medicamentos como prednisona, indicados para tratar doenças inflamatórias e autoimunes, podem causar a condição quando usados por períodos prolongados. 
- Tumores na hipófise (Doença de Cushing): Um tumor benigno na hipófise pode levar à produção excessiva de ACTH, que estimula as glândulas suprarrenais a liberar mais cortisol. 
- Tumores nas glândulas suprarrenais: Crescimentos anormais podem causar a produção excessiva de cortisol. 
- Tumores ectópicos: Alguns tumores pulmonares ou pancreáticos podem produzir ACTH e aumentar os níveis de cortisol. 
Sintomas da síndrome de Cushing
Os sintomas podem variar de acordo com a gravidade do excesso de cortisol, mas os mais comuns incluem:
- Ganho de peso, especialmente na região abdominal e no rosto (rosto em forma de lua cheia) 
- Acúmulo de gordura entre os ombros (giba de búfalo) 
- Pele fina e frágil, com tendência a hematomas 
- Estrias roxas ou avermelhadas no abdômen, coxas e seios 
- Pressão alta (hipertensão) 
- Fraqueza muscular 
- Fadiga excessiva 
- Alterações no humor, como depressão e ansiedade 
- Aumento da glicemia, podendo evoluir para diabetes 
- Irregularidades menstruais em mulheres e disfunção erétil em homens 
Diagnóstico da síndrome de Cushing
O diagnóstico da síndrome de Cushing envolve exames clínicos e laboratoriais para medir os níveis de cortisol. Os principais testes incluem:
- Teste de cortisol salivar noturno: Mede os níveis de cortisol no final do dia, quando deveriam estar mais baixos. 
- Teste de supressão com dexametasona: Avalia se a administração de um corticosteroide sintético reduz os níveis de cortisol. 
- Exame de cortisol urinário de 24 horas: Mede a quantidade de cortisol eliminado na urina durante um dia. 
- Exames de imagem: Ressonância magnética da hipófise ou tomografia das suprarrenais podem identificar a causa da doença. 
Tratamento da síndrome de Cushing
O tratamento depende da causa da síndrome de Cushing:
- Redução ou substituição de corticosteroides: Se a causa for o uso prolongado de medicamentos, o médico pode ajustar a dosagem ou substituir o remédio por outra opção mais segura. 
- Cirurgia: Tumores na hipófise ou nas glândulas suprarrenais podem ser removidos cirurgicamente. 
- Radioterapia: Indicada para pacientes que não podem ser operados ou quando a cirurgia não foi totalmente eficaz. 
- Medicamentos: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para controlar a produção de cortisol. 
Complicações da síndrome de Cushing
Se não tratada, a síndrome de Cushing pode levar a complicações graves, como:
- Osteoporose e fraturas ósseas 
- Doenças cardiovasculares 
- Infecções frequentes devido à baixa imunidade 
- Diabetes tipo 2 
- Depressão severa 
Conclusão
A síndrome de Cushing é uma condição séria que exige diagnóstico precoce e tratamento adequado. Se você apresenta sintomas compatíveis com a doença, procure um endocrinologista para avaliação. Com o tratamento correto, é possível controlar os níveis de cortisol e melhorar a qualidade de vida.
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